O GENOCÍDIO DO POVO WAIMIRI-ATROARI NA DITADURA CIVILMILITAR E A NEGAÇÃO DE REPARAÇÃO DE MEMÓRIA NO PÓSDITADURA
Résumé
A ditadura civil-militar (1964-1985) perpetrou um genocídio que matou mais de 8.300 indígenas, dentre eles pelo menos 2.650 do povo Waimiri-Atroari, o que representou uma queda de 85% de sua população. Um genocídio movido pelas políticas imperialistas e etnocêntricas de um Estado que desde sua origem mata e dizima populações indígenas, ações potencializadas por um momento de cessação das liberdades e da impossibilidade de denunciar, de modo que a maior parte dessas ações contra os Waimiri-Atroari ocorreram na construção da BR-174. De modo que, é possível somar a esse cenário a existência de um projeto de genocídio continuado vigente no país, que por meio da ação e omissão do Estado alimenta uma estrutura de morte que ataca diuturnamente os povos indígenas. Sendo possível perceber também as diversas falhas nas políticas de memória que insistem em invisibilizar a luta e resistência dos povos indígenas.
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