O GENOCÍDIO DO POVO WAIMIRI-ATROARI NA DITADURA CIVILMILITAR E A NEGAÇÃO DE REPARAÇÃO DE MEMÓRIA NO PÓSDITADURA

Autores/as

  • Nathanael Martins PEREIRA

Resumen

A ditadura civil-militar (1964-1985) perpetrou um genocídio que matou mais de 8.300 indígenas, dentre eles pelo menos 2.650 do povo Waimiri-Atroari, o que representou uma queda de 85% de sua população. Um genocídio movido pelas políticas imperialistas e etnocêntricas de um Estado que desde sua origem mata e dizima populações indígenas, ações potencializadas por um momento de cessação das liberdades e da impossibilidade de denunciar, de modo que a maior parte dessas ações contra os Waimiri-Atroari ocorreram na construção da BR-174. De modo que, é possível somar a esse cenário a existência de um projeto de genocídio continuado vigente no país, que por meio da ação e omissão do Estado alimenta uma estrutura de morte que ataca diuturnamente os povos indígenas. Sendo possível perceber também as diversas falhas nas políticas de memória que insistem em invisibilizar a luta e resistência dos povos indígenas.

Publicado

2022-08-19

Cómo citar

Martins PEREIRA, N. . (2022). O GENOCÍDIO DO POVO WAIMIRI-ATROARI NA DITADURA CIVILMILITAR E A NEGAÇÃO DE REPARAÇÃO DE MEMÓRIA NO PÓSDITADURA. REPOSITÓRIO DE ANAIS DA ANPUH-GO, 854/864. Recuperado a partir de https://anpuhgoias.com.br/periodicos/index.php/caliandra/article/view/92