UMA ANÁLISE A PARTIR DA HISTÓRIA CULTURAL SOBRE O CONSUMISMO DA IMAGEM DO VIKING NAS LENTES DE HOJE
Resumen
Este trabalho parte do objeto de estudo de uma pesquisa de mestrado ainda em andamento, que aborda os povos vikings por meio do conceito da História Cultural. Mais precisamente as suas crenças e religiosidade, e sua influência nos dias de hoje, tendo o cinema como fonte de pesquisa. Dentre as crenças pagãs, sobressai o culto a Odin e aos deuses asgardianos na Escandinávia Medieval. A relação de cinema/história foi bastante abordada pelo teórico da História Cultural chamado Marc Ferro, um pensador da terceira geração dos Annales. Diante do exposto apresentamos neste trabalho uma instigante questão: a cultura viking no contexto dos tempos atuais é tida como bem de consumo? Existe uma forma de mercantilização que foi criada para se consumir um estereótipo, neste caso o do viking? Temos como objetivo abordar a abrangência da plasticidade em que a forma do viking é convertida em bem de consumo nos dias de hoje, a exemplo da série Vikings do Netflix. Os estudos acerca da cultura se fundamentam em grande parte na forma em que a cultura é produzida, e isto é feito indiscriminadamente por todos, pessoas comuns ou artistas, leigos ou intelectuais. A cultura produzida muitas vezes se refere à cultura material, nestes casos, submetem-se as leis da indústria, do mercado e consumo. Em nossa realidade capitalista globalizada tudo se instrumentaliza como produto, objeto de consumo, poder e política; mesmo a cultura viking.
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