O OFÍCIO DA CANTARIA NO RECIFE (1837-1850)
Abstract
Cantaria é a arte de lavrar pedras com vista à estruturação e ornamentação das fachadas e elementos internos de edificações. Utilizada por diversas civilizações desde a Pré-História, foi introduzida em Pernambuco no início da dominação Portuguesa e largamente utilizada nas construções até meados do Oitocentos. Neste trabalho, traçamos um panorama sobre esse ofício entre o início da presidência de Francisco do Rego Barros (1837) e a inauguração do Teatro de Santa Isabel (1850), período em que o Recife passou por intensa transformação material. O objetivo foi mapear a atuação de dois artífices germânicos que participaram ativamente da construção do teatro, entre outras obras públicas. Adicionalmente, objetivamos compreender de que maneira o estigma do defeito mecânico atingia os artífices que praticavam a cantaria e quais dificuldades enfrentavam
no dia a dia do ofício. Como suporte teórico-metodológico, utilizamos Ginzburg e Poni (1989), e a fonte principal foi o arquivo do Diario de Pernambuco e do Diario Novo.
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