Diante da pia batismal
escravos e seus parentes em Meia Ponte – 1819-1825
Resumo
Desde os últimos trinta anos a temática sobre as famílias escravas chama a atenção dos pesquisadores. De sua suposta inexistência, iniciaram-se as pesquisas sobre como escravos organizavam suas redes familiares – consanguíneas ou rituais – em meio às agruras do cativeiro. Apesar de haver várias pesquisas na região sudeste, sul e nordeste, Goiás ainda carece de pesquisas voltadas ao tema, trazendo curiosidade sobre as particularidades, ainda desconhecidas, das famílias escravas nessa localidade. Diante disso, este trabalho, ainda no início, tem como problema investigativo: como se organizavam famílias escravas, tanto no plano consanguíneo quanto no parentesco espiritual, no arraial de Meia Ponte nos anos 1819-25? Para responder a esta questão, a fonte primordial são os livros de registro de batismo de escravos cuja análise será feita a partir de metodologia quantitativa. Com o objetivo de assim, responder os questionamentos levantados durante a leitura documental sobre como se davam as relações familiares entre escravos e senhores e a importância do compadrio entre essas
duas figuras tão importantes do cenário colonial brasileiro tardio.
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