O “BANCO DO DIABO” COMO PROBLEMA SOCIAL
A CIRCULAÇÃO DA CRENÇA NO PACTO E A DEMONIZAÇÃO DO OUTRO
Resumo
As histórias sobre o pacto com o diabo têm presença em vários tempos e espaços. Nesse trabalho, proponho versar sobre o pacto com o diabo enquanto problema social, tomando Santa Fé de Goiás – GO, como recorte espacial. Recorto as décadas de
1970 e 1980, para falar sobre esse tema. Logo, o objeto de pesquisa é o pacto, em um local denominado “Banco do Diabo”. As ações que resultam das crenças e proposições sobre o lugar, fortalecem a manutenção de fatores culturais de longa data. A localidade, servindo supostamente para os rituais, ganha força no imaginário, contribui para o processo de circulação da crença nos fatores sobrenaturais e influência no campo social. A metodologia está centrada na interpretação documental e historiográfica. O objetivo é contribuir para o debate acerca das representações que evidenciam a tenuidade e contradições que tencionam o tempo sagrado e o mundo histórico. Em certo sentido, na relação entre o sagrado e profano, o “Banco do Diabo”, enquanto recinto de pacto, revela os processos de demonização do outro, nesse caso, da cultura indígena registrada em terreno arqueológico.
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