MEDICINA E FARMÁCIA EUROPEIAS E AYURVÉDICAS NA GOA DO SÉCULO XVIII
Résumé
A ocupação portuguesa à Oriente contribuiu para que os povos lusos fossem colocados em contato com plantas e técnicas médicas nativas – que, até então, lhes eram inéditas – e, deste modo, agregassem aos seus procedimentos esses novos saberes, possibilitando, assim, que os europeus versados nas artes de curar pudessem tratar daqueles indivíduos que se encontravam acometidos por males típicos do clima indiano. Nesse sentido, o presente trabalho terá como finalidade analisar as práticas medicinais utilizadas pelos curadores dedicados ao tratamento dos enfermos em Goa, no início do século XVIII, salientando especialmente os jesuítas que se empenharam em tais ofícios, partindo, para tanto, do receituário médico-farmacêutico Árvore da Vida [...], produzido na capital do chamado Estado da Índia pelo inaciano Affonso da Costa e finalizado por volta do ano de 1720. Buscaremos, por meio desse documento, explorar a forma como conhecimentos europeus e indianos se associaram e, além disso, como a assimilação entre tais saberes contribui para o entendimento da circulação de conhecimentos que vinha ocorrendo pelas redes de contato que conectavam os distintos territórios sob domínio português.
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