BIANCA CRISTINA E O QUILOMBO CRUZ DA MENINA

Trajetória e Resistência Comunitária em Dona Inês/PB (1994-2016)

Autores/as

  • Fernanda de Araújo OLIVEIRA

Resumen

A constituição de 1988 criou uma nova identidade étnica, a quilombola, que foi fruto de lutas e reinvindicações dos movimentos negros, todavia, só vinte anos depois, em 2008, a comunidade rural Cruz da Menina, localizada no município de Dona Inês, no estado da Paraíba, recebe a certidão de autodeclaração como comunidade remanescentes quilombola, tendo como principal articuladora a liderança comunitária Bianca Cristina. Neste sentido, no presente estudo trazemos apontamentos iniciais sobre o torna-se quilombola da liderança comunitária Bianca Cristina e as mulheres quilombolas da Cruz da Menina. Objetivamos refletir sobre o silenciamento historiográfico sobre as Histórias das Mulheres, especialmente as mulheres negras. Utilizamos como metodologia a revisão bibliográfica sobre a discussão da construção da identidade étnico quilombola. Para a fundamentação teórica utilizamos o feminismo negro, como base principal os conceitos de interseccionalidade apontado por Akotirene (2019) e de empoderamento discutido por Berth (2019). Concluímos que o torna-se quilombola encaminhou a Bianca Cristina e o Quilombo Cruz da Menina ao empoderamento político.

Publicado

2022-08-19

Cómo citar

Araújo OLIVEIRA, F. de . (2022). BIANCA CRISTINA E O QUILOMBO CRUZ DA MENINA: Trajetória e Resistência Comunitária em Dona Inês/PB (1994-2016). REPOSITÓRIO DE ANAIS DA ANPUH-GO, 172/184. Recuperado a partir de https://anpuhgoias.com.br/periodicos/index.php/caliandra/article/view/39