CANDOMBLÉ

MEMÓRIA, TRADIÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Autores/as

  • Diego Enéas Barreto RIBEIRO

Resumen

Este trabalho pretende pensar conceitos relacionados à identidade dos cultos de candomblé no Brasil recorrendo ao aporte de informações históricas, resguardado, sobretudo, da teoria sociolinguística. A história da diáspora africana é necessária para entender a cultura e as relações políticas de vários povos na África; e, os encadeamentos da escravidão são fundamentais para pensar o processo de construção da identidade negra no Brasil. As culturas negras necessitam ser dinâmicas, processos de releitura e ressignificação são basilares para a sobrevivência do éthos dessa cultura haja vista que a religião é produto da criação humana, logo é simbólica e contextualizada. As teorias sobre os estudos linguísticos afirmam que toda língua passa por mudanças na medida em que seus falantes e o ambiente mudam. Se língua, falantes e ambiente mudam, pode-se considerar isso um fenômeno natural? Confrontar ideias como originalidade e purismo e suas consequências ideológicas ajuda refletir sobre a identidade no candomblé brasileiro. Dessa forma, este trabalho pretende refletir acerca dos aspectos da formação da cultura negra no Brasil, a partir da história afrodiaspóricas; também, procura-se compreender as relações hierárquicas entre as nações de candomblé; e por fim, amparado pela teoria da sociolinguística, busca-se pensar sobre os atos de interação comunicativa discriminatórios.

Publicado

2022-08-19

Cómo citar

Enéas Barreto RIBEIRO, D. . (2022). CANDOMBLÉ: MEMÓRIA, TRADIÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO. REPOSITÓRIO DE ANAIS DA ANPUH-GO, 1106/1120. Recuperado a partir de https://anpuhgoias.com.br/periodicos/index.php/caliandra/article/view/112