CINEMA E HISTÓRIA
a revolução mexicana sob a perspectiva fílmica de Francesco Taboada Tabone
Abstract
O estudo, enverga-se no campo da historiografia e propõe um diálogo entre o cinema e a história; compreendendo o cinema como fonte e objeto de análise que abre possibilidades para a pesquisa histórica. Assim, foi selecionado a filmografia documental do cineasta Francesco Taboada Tabone sobre a Revolução Mexicana e seus narrativas, memórias e usos, em Los últimos zapatistas, heores olvidados (2001), Pancho Villa, la revolución no ha terminado (2007) de 13 Pueblos en defensa del agua, el aire y la tierra (2008). Por isso, alinhamos os diálogos, caminhos e objetivos com o pensamento do filósofo Walter Benjamin, sobretudo em suas contribuições no campo da imagem, da memória, da narrativa e da historiografia. A metodologia, exige, como sugere Benjamin, escovar a história a contrapelo, associada a uma análise e síntese da filmografia e da historiografia sobre o tema por meio de dois estágios, uma crítica interna e ou externa aos documentos e fontes, considerando a geração que produziu e recebeu. Entre narrativas imagéticas e representações, os documentários reclamam questões históricas de resistência e existência camponesa e indígena, de herdeiros e herdeiras da tradição revolucionária de 1910, na trilha deixada pelas imagens, memórias e pela historiografia sobre o tema.
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